15 outubro 2007


Este é um prato que já não fazia há algum tempo. É uma receita que saiu na Saberes & Sabores há já algum tempo e de que gostamos bastante cá em casa. Publicidade à parte, geralmente uso Guiness para o molho, mas também fica bastante bem com Super Bock preta (nem de propósito são as minhas cervejas pretas preferidas).


Ingredientes (4 pessoas):
4 peitos de pato
1 colher de sopa de açúcar mascavado
1,5 dl de cerveja preta
uvas
sal
pimenta


Preparação:

Aqueça uma frigideira em lume brando. Assim que estiver quente, coloque-lhe os peitos de pato com a pele virada para baixo (não é necessário colocar gordura, já que os próprios peitos deitam bastante gordura para a frigideira). Deixe alourar e vire os peitos para o outro lado. Deixe uns minutos e retire, reservando (não se preocupe se os peitos não estiverem bem cozinhados por dentro, vão voltar para a frigideira mais tarde). Entretanto, aproveite para misturar o açúcar na cerveja preta.

Retire o excesso de gordura que ficou na frigideira e volte a colocá-la ao lume (em lume brando), deitando-lhe a cerveja misturada com o açúcar. Deixe ir fervendo, enquanto corta os peitos em fatias. Quando tiverem passado uns minutos e o molho já estiver a ferver, deite as fatias, temperando só nesta altura com sal e pimenta. Deixe cozinhar até estarem macias (não deixando cozinhar demasiado). Retire do lume, juntando-lhe os bagos de uvas.

O prato acompanha bem com arroz branco (ou basmati). Desta última vez, resolvi variar e fiz umas batatas assadas no forno, com casca, temperadas apenas com sal e uns ramos de alecrim - não ficou nada mal!

09 outubro 2007

O bolo da cozedura é um dos meus sabores de infância. Hoje podem-se encontrar umas variantes fracotas feitas para as grandes superfícies em vilas e cidades alentejanas, mas é necessário ir às velhas padarias para encontrar o produto genuíno. Então, o que é o bolo da cozedura? Com as sobras da massa para pão, junta-se açúcar, banha de porco e canela fazem-se umas grandes bolachas, com uns 15 cms de diâmetro e 1 cm de altura à saída do forno. Coisa saborosa! Melhor, só as fogaças de Alcochete. Come-se um bocadinho e parece apenas um bolo seco sem grande sabor. Depois come-se mais um bocadinho. E outro. E mais outro. Eu gosto mesmo!

Tenho de experimentar a receita em casa, porque esta foto saiu da cozinha da Ti Zéfinha (lamento ter focado as maçãs e não os bolos...), onde ela usa a sua mão mágica em vez de balanças, e portanto só tenho quantidades muito indicativas. Espero poder afinar a receita mais tarde, mas aqui fica já o essencial.
Para a massa de pão
Farinha 65: 500 grs
Sal: q.b.
Fermento de padeiro: q.b.
A adicionar à massa, depois de levedar:
Banha de porco: q.b. (50 a 100 g)
Canela: 3 colheres de chá
Açúcar: q.b. (70 a 120 g)


Fazer a massa de pão, e amassar durante 5 minutos. De punho fechado, rodopiar a mão sobre a massa. Puxar as “orelhas” à massa das pontas do alguidar para o centro. No final, espalhar farinha abundantemente, e deixar levedar tapado com pano, em local quente, por hora e meia a duas horas.
Juntar a banha de porco, canela, e açúcar. Mexer bem. Fazer uma bolas achatadas e levar a forno muito quente (250º) em tabuleiro untado com a banha de porco e farinha. Polvilhar com canela por cima.

30 setembro 2007


Agora que a época das castanhas está quase a começar, é uma boa altura para experimentar esta sopa (que pode também ser feita com castanhas congeladas, claro), cuja receita retirei de um número da revista inglesa Living Etc. A conjugação das castanhas com o azeite de cogumelos resulta muito bem, fazendo uma entrada muito agradável, principalmente agora que os dias começam a ficar mais frios...

Ingredientes (4-6 pessoas):
800g de castanhas
1,5 l de caldo de galinha
500ml de natas
1 cebola picada
3 dentes de alho esmagados
2 colheres de sopa de azeite
40g de manteiga
sal
pimenta

Para o azeite de cogumelos:
5g de cogumelos porcini secos
125ml de azeite


Preparação:

Comece por preparar o azeite de cogumelos porcini - coloque o azeite e os cogumelos num tachinho e leve a lume brando durante cerca de 5 minutos. Retire do lume e reserve.

De seguida, ligue o forno a 220º e deixe aquecer. Enquanto espera, faça um golpe em cruz no fundo de cada castanha e coloque-as num tabuleiro. Leve a assar durante cerca de 10 miunutos. Retire do forno, deixe arrefecer um pouco e descasque as castanhas, removendo a casca e a pele.

De seguida, coloque uma panela grande sobre lume alto. Deite-lhe o azeite, a manteiga, a cebola picada, os dentes de alho esmagados e as castanhas. Cozinhe por cerca de 2 minutos até a cebola começar a ficar macia. Nessa altura deite-lhe o caldo de galinha e deixe cozinhar, mexendo de vez em quando. A cozedura deve durar cerca de meia hora - ou o tempo que levar até as castanhas ficarem macias. Nessa altura, junte as natas, o sal e a pimenta.

Retire do lume e triture bem com a varinha mágica até obter um creme suave. Sirva em tigelas, regando com um fio do azeite de cogumelos porcini por cima.

16 setembro 2007

Gosto muito de cogumelos, e descobri uma receita de uma sopa aveludada que vai buscar o sabor intenso do cogumelo cozinhado, misturado com a frescura de natas e ervas. O cerefólio, raramente usado, fica aqui muito bem. É uma sopa gulosa, daquelas que apetece comer 2 pratos...





Para a sopa:

750 g de cogumelos
125 ml de azeite
3 chalotas (ou uma cebola grande)
2 dentes de alho, finamente fatiados
Sumo de meio limão
1 litro de caldo de galinha
200 ml de natas
100 g de manteiga sem sal
Sal marinho q.b.
Pimenta q.b.

Para o creme de ervas:

5 c de sopa de natas
Meia cebola picadinha fininhaMolhos de ervas aromáticas picadas: cerefólio, cebolinho e coentros


Preparação:

Lave muito bem os cogumelos, um a um. Enxugue-os com um pano e vá fatiando os cogumelos enquanto aquece o azeite numa panela larga e grande. Com o azeite quente, junte-lhe as chalotas (ou a cebola grande) picadas e deixe cozinhar brandamente por uns minutos, sem deixar queimar nada.

Junte os cogumelos e salpique-os de sal. Vão parecer demasiados cogumelos mas não se preocupe – é mesmo assim. Levante o lume por 2 minutos para começar a sangrar a água dos cogumelos. Baixe o lume e tape. Mexa ocasionalmente. Verá que os cogumelos encolhem muito e ficam mais escuros.

Após uns 5 minutos esprema para a panela o sumo de limão, deixe reduzir um pouco, e junte o caldo de galinha, já quente. Levante fervura, e deixe em lume médio por 10 minutos, remexendo com a colher de pau. Junte as natas suavemente enquanto tritura tudo com a varinha mágica.

Para o creme de ervas, bata um pouco as natas, e junte as ervas picadas. Bata de novo, apenas por 5 a 10 segundos, para encorpar as natas e misturar os ingredientes.

Sobre o caldo de galinha, tenho de dizer que à falta de galinhas, usei 1,1 litros de água, 1 caldo knorr, e verduras tiradas do frigorífico: cebola, cenoura, alho francês e de temperos deitei sal, pimenta, e louro. Deixei cozer por meia hora e filtrei com o passador.

Sirva a sopa com uma colher creme de natas no centro e decore com mais algumas ervas.

03 setembro 2007


Num destes fins-de-semana apeteceu-me fazer pasta. Fui à procura de receitas e encontrei uma do Jamie Oliver (do livro 'Cook With Jamie') que me pareceu interessante. Não a segui religiosamente devido à disponibilidade (ou falta dela) de alguns ingredientes - por exemplo, o original não tinha salva e sim manjericão. De qualquer forma, o resultado final foi muito interessante. Este prato tem uma mistura de sabores (o tomate, o toque de canela logo no refogado inicial, o sabor forte da salva frita, o atum e o limão) que resulta mesmo muito bem.

A salva encontra-se facilmente à venda no Continente, pelo menos aqui em Lisboa (já o avental que tenho na foto que ilustra a receita é mais exclusivo...).


Ingredientes (4 pessoas):
800g de tomate chucha
600g de atum em lata
500g de penne
2 chalotas
2 malaguetas vermelhas
2 colheres de chá de canela em pó
salva (1 molho)
2 limões
queijo parmesão ou grana padano
azeite
manteiga
sal
pimenta

Preparação:
Comece por preparar os diversos ingredientes: pele os tomates e corte-os em quartos, corte as chalotas em pedaços pequenos, abra a malagueta, retirando-lhe todas as sementes, e pique em pedaços. Raspe os limões e esprema o seu sumo, reservando-o. Separe as folhas da salva dos talos, picando estes últimos. Finalmente, rale o queijo e reserve também.

Pegue agora numa frigideira, deite-lhe um pouco de azeite e quando estiver quente deite-lhe as chalotas, a malagueta, a canela e os talos de salva. Deixe cozinhar em lume brando durante cerca de cinco minutos, até as chalotas amolecerem. Neste momento levante o lume, junte os tomates e o atum desfeito e tempere com um pouco de sal. Esmague os tomates com a ajuda da colher-de-pau, deixe ferver e cozinhe por cerca de 20 minutos, mexendo de vez em quando. O tomate deve-se desfazer durante este tempo (pode ir ajudando com a colher-de-pau). Prove e ajuste o tempero se necessário.

Entretanto faça as folhas de salva fritas - coloque uma frigideira pequena ao lume com uma colher pequena de manteiga. Quando estiver quente deite-lhe algumas folhas de salva e deixe fritar até estarem estaladiças. Reserve.

Agora a massa: coloque uma nova panela ao lume com água e sal e coza os penne de acordo com o tempo indicado no pacote. Quando estiverem al dente, deite a pasta escorrida para um recipiente de servir, reservando alguma da água da cozedura. Deite por cima o molho de atum e tomate e junte as folhas de salva fritas. Regue com um fio de azeite e junte-lhe de seguida a raspa e o sumo dos limões e o queijo ralado. Mexa tudo, juntando bem. Se estiver muito seco, deite-lhe um pouco da água da cozedura da massa.

Corrija novamente o tempero se for necessário e sirva imediatamente.

02 setembro 2007

Já há muito tempo que queria prestar uma pequena homenagem ao Chefe Vitor Sobral, fazendo aqui uma das suas receitas, porque ele é sem dúvida o meu modelo. Há uns 5 ou 6 anos fui convidado por uns amigos para participar numas lições de culinária do Vitor Sobral e hoje estou arrependidíssimo de não ter arranjado maneira de ir na altura. Actualmente, o Chefe está no restaurante Terreiro do Paço, onde os preços são pouco convidativos, mas a comida é sem dúvida maravilhosa.

A receita original pede bife do lombo açoriano, mas ontem à noite o talho já não tinha bife do lombo, açoriano ou não, pelo que usei uns bifes da vazia.

Para 4 pessoas:

Bife:
4 bifes do lombo, grossos
40 ml de Azeite virgem extra para cozinhar
Sal q.b.
Pimenta de moinho q.b.

Manteiga de coentros:
180 g de manteiga sem sal
1 dente de alho, laminado
120 ml de vinho branco
30 g de coentros
Sal q.b.
Pimenta de moinho q.b.
Coentros em juliana q.b.

Batatas no sauté:
20 batatas novas, pequenas
1 ramo de tomilho
1 dente de alho, esmagado
Sal fino q.b.
4 a 6 colheres de sopa de azeite
60 a 80 g de manteiga sem sal
Sal marinho


Faça primeiro a manteiga e as batatas.

Para a manteiga de coentros, escalde os coentros em água a ferver, arrefeça de imediato em água e gelo, escorra bem e reserve. Prepare um fundo num pouco da manteiga com o alho laminado, molhe com vinho branco e deixe ferver um pouco. Baixe o lume e junte a restante manteiga cortada em cubos, pouco a pouco, sem deixar ferver para não cortar o molho. Junte os coentros a um pouco deste molho e triture bem. Adicione o restante molho e envolva bem. Tempere com sal e pimenta. Este molho, que junta coentros, vinho, manteiga e alho, apresenta um sabor a lembrar as amêijoas à Bulhão Pato.

Para as batatas no sauté, coloque-as com a pele num tacho e cubra com água fria, a que juntará o tomilho, o alho e sal. Tape em lume alto e deixe ferver. Reduza o lume, e cozinhe as batatas sem fervura por uns 15 a 20 minutos, testando-as com a ponta da faca. Não as deixe muito passadas.

Corte as batatas ao meio (ou às fatias se as batatas forem maiores). Deite 2 a 3 colheres de azeite na frigideira, espalhe as batatas e tempere-as com sal fino. Deixe-as adquirir um dourado bonito antes de as virar, o que deve demorar uns 3 a 4 minutos. Vire-as, tempere com sal outra vez e deixe também dourar. Junte bastantes pequenos cubos de manteiga à frigideira, nos pequenos espaços entre as batatas, e veja a manteiga a levantar uma bela espuma, enquanto abana levemente a frigideira. Deixe a manteiga ganhar cor e retire as batatas, que devem ficar um pouco estaladiças. Repita mais uma vez para acabar as batatas que ainda não estavam salteadas.

Para os bifes, aqueça 3 a 4 colheres de sopa de azeite numa frigideira. Tempere os bifes com sal e pimenta (eu ainda juntei um alho esmagado ao azeite, por hábito) e sele-os em lume forte.

Monte, deitando algum molho num prato raso, centrando o bife, e colocando as batatas por cima.

A receita do Vitor Sobral não incluía as batatas, mas ficam muito bem.

31 agosto 2007

Já não sei como dei pela primeira vez com a escrita da Elvira, mas sei que por inacreditável que pareça, cheguei primeiro à versão francesa do seu famoso blogue. E deliciei-me, como qualquer pessoa que lá chega, mas aquilo era intrigante! Então ela é portuguesa, residente em Portugal, mas tem um blogue em francês? A juntar às delícias da culinária, vinha o mistério de quem era aquela cozinheira, que história de vida seria aquela. Estava eu em finais de 2006 e experimentei então uma receita que tinha uma bela foto: os muffins choc’orange. Em francês tudo aquilo parecia poético: (...) Mmmmhhh... le mélange chocolat-orange...! le chocolat concassé (...) Mélanger délicatement (...), enfim, a água subia na boca e lá fui fazer os ditos muffins para estrear umas formas de silicone compradas no Lidl. Quentinhos, são uma delícia. A receita copiada da Elvira é a seguinte:

Ingredientes para 8-10 unidades

- 3 chávenas* de farinha para bolos com fermento
- 1 chávena de açúcar
- 1 boa pitada de sal fino
- 2 ovos
- 1 chávena de leite
- 1/2 chávena de óleo
- 2 colheres (sopa) de raspa de casca de laranja
- 180 g de chocolate preto (barra) picado grosseiramente
- 1 colher (sopa) de aguardente velha
- 1 colher (sopa) de sumo de laranja
- óleo e farinha q.b.

* 1 chávena = 1 boião de iogurte

Preparação

Pré-aquecer o forno a 190ºC. Untar forminhas com um bocadinho de óleo e polvilhar com farinha. Reservar.

Bater muito bem a farinha com o açúcar, o sal, os ovos, o leite e o óleo até obter uma massa homogénea.

Juntar a raspa de laranja, o chocolate picado, a aguardente e o sumo de laranja. Envolver delicadamente com o auxílio de uma colher de pau.

Distribuir a massa pelas forminhas até aos 2/3. Levar a cozer a 190ºC no meio do forno por aproximadamente 20 minutos.

Deixar amornar um pouco e desenformar delicadamente sobre uma grelha. Servir os muffins mornos ou frios, mas eu prefiro mornos.

29 agosto 2007

É uma pequena brincadeira, mas a sandwich Delfim foi a minha única criação culinária neste período de férias, e foi criada ao pequeno-almoço. Aborrecido com a comida matinal, a imaginação espevitou e voilá: sandes Delfim, em honra do hotel. A sandes como a fazia no hotel era uma fatia de pão de sementes, barrada com mel, 4 fatias pequenas de tomate chucha e 2 fatias de queijo flamengo por cima (para não sujar os dedos com tomate e mel). Ficou surpreendentemente agradável. A frescura do tomate contrapunha o adocicado do mel, e o queijo era... bom para não sujar as mãos. Na foto vê-se o que fiz em casa, já com uma sandes de sementes, em que tentei com queijo da Ilha, que se revelou demasiado forte.

Para 1 pessoa:

1 fatia de pão escuro ou de sementes
1 colher de sopa de mel
4 fatias de meio centímetro de tomate chucha
2 fatias de queijo flamengo de barra

Barre a fatia de pão com mel e sobreponha o tomate e o queijo.

21 agosto 2007


Por vezes as coisas mais simples são as que resultam melhor. Esta sobremesa é um bom exemplo - não é difícil, faz-se num instante, e é uma óptima forma de terminar um jantar com amigos. A receita foi 'roubada' à minha irmã e adaptada até à forma que lhe dou hoje. Os ingredientes não têm quantidades certas - faz-se a olho, consoante o gosto de cada um.


Ingredientes aproximados (4 pessoas):
Gelado de nata (ou de outro sabor, mas com nata resulta muito bem)
Frutos silvestres congelados (ou naturais, mas é mais fácil encontrá-los congelados)
2 paus de canela
1 colher de chá de açúcar amarelo
vinho do Porto
folhas de hortelã


Preparação:
Coloque uma boa quantidade de frutos silvestres num pequeno tacho (deite a olho, consoante a quantidade que vai querer dar a cada pessoa - ou consoante a gula respectiva...). Deite-lhe um pouquinho de vinho do Porto e junte os paus de canela, a hortelã e o açúcar amarelo (na verdade, o açúcar é opcional; eu costumo pôr, mas sou um guloso de primeira...). Leve a lume médio, mexendo de vez em quando - à medida que vão fervendo, alguns dos frutos desfazem-se e ajudam a engrossar o molho.

Aproveite para colocar duas bolas de gelado em taças ou pratos. Assim que os frutos estiverem no ponto (não demora muito, apenas alguns minutos ao lume), deite-os sobre o gelado em cada um dos pratos.

Sirva imediatamente!

07 agosto 2007


Experimentei estes camarões (receita retirada da Saberes & Sabores) e saiu um belo prato, ideal para uma refeição fresca de Verão.

Ingredientes (4 pessoas):
600 g de camarões descascados (calibre 20/30)
1 limão
gengibre
1 malagueta verde fresca
2 pepinos
150g de tomate-cereja
1 iogurte natural açucarado
40 g de margarina
8 a 10 folhas de hortelã
3 a 4 colheres de sopa de óleo
2 colheres de sopa de whisky
1 colher de café de cominhos
sal
coentros

Preparação:
Comece por temperar os camarões com sal. Coloque-os num recipiente e regue com o óleo, o whisky e o sumo de meio limão. Deixe a marinar enquanto prepara o molho.

Para o molho, comece por pelar o gengibre. De seguida rale-o e esprema o sumo para dentro do copo da varinha mágica. Pegue na malagueta, corte-a ao meio, retire as sementes e corte em pedaços, deitando-os também no copo. Finalmente, junte os cominhos, a hortelã e o iogurte natural. Tempere tudo com um pouco de sal e triture com a varinha mágica. Reserve.

Leve uma frigideira ao lume e derreta nela a margarina. Assim que estiver quente, coloque os camarões e vá mexendo de vez em quando. Deite-lhes a marinada e o sumo da restante metade de limão.

Enquanto os camarões fritam, lave os pepinos e os tomates-cereja. Corte os pepinos em cubos e abra os tomates ao meio. Misture e coloque no centro dos pratos de servir. Assim que os camarões estiverem prontos, coloque-os por cima e regue tudo com o molho de iogurte.

Pique algumas folhas de coentros para colocar por cima - sirva apenas assim ou com arroz solto a acompanhar.
 
© 2012. Design by Main-Blogger - Blogger Template and Blogging Stuff