30 setembro 2007


Agora que a época das castanhas está quase a começar, é uma boa altura para experimentar esta sopa (que pode também ser feita com castanhas congeladas, claro), cuja receita retirei de um número da revista inglesa Living Etc. A conjugação das castanhas com o azeite de cogumelos resulta muito bem, fazendo uma entrada muito agradável, principalmente agora que os dias começam a ficar mais frios...

Ingredientes (4-6 pessoas):
800g de castanhas
1,5 l de caldo de galinha
500ml de natas
1 cebola picada
3 dentes de alho esmagados
2 colheres de sopa de azeite
40g de manteiga
sal
pimenta

Para o azeite de cogumelos:
5g de cogumelos porcini secos
125ml de azeite


Preparação:

Comece por preparar o azeite de cogumelos porcini - coloque o azeite e os cogumelos num tachinho e leve a lume brando durante cerca de 5 minutos. Retire do lume e reserve.

De seguida, ligue o forno a 220º e deixe aquecer. Enquanto espera, faça um golpe em cruz no fundo de cada castanha e coloque-as num tabuleiro. Leve a assar durante cerca de 10 miunutos. Retire do forno, deixe arrefecer um pouco e descasque as castanhas, removendo a casca e a pele.

De seguida, coloque uma panela grande sobre lume alto. Deite-lhe o azeite, a manteiga, a cebola picada, os dentes de alho esmagados e as castanhas. Cozinhe por cerca de 2 minutos até a cebola começar a ficar macia. Nessa altura deite-lhe o caldo de galinha e deixe cozinhar, mexendo de vez em quando. A cozedura deve durar cerca de meia hora - ou o tempo que levar até as castanhas ficarem macias. Nessa altura, junte as natas, o sal e a pimenta.

Retire do lume e triture bem com a varinha mágica até obter um creme suave. Sirva em tigelas, regando com um fio do azeite de cogumelos porcini por cima.

16 setembro 2007

Gosto muito de cogumelos, e descobri uma receita de uma sopa aveludada que vai buscar o sabor intenso do cogumelo cozinhado, misturado com a frescura de natas e ervas. O cerefólio, raramente usado, fica aqui muito bem. É uma sopa gulosa, daquelas que apetece comer 2 pratos...





Para a sopa:

750 g de cogumelos
125 ml de azeite
3 chalotas (ou uma cebola grande)
2 dentes de alho, finamente fatiados
Sumo de meio limão
1 litro de caldo de galinha
200 ml de natas
100 g de manteiga sem sal
Sal marinho q.b.
Pimenta q.b.

Para o creme de ervas:

5 c de sopa de natas
Meia cebola picadinha fininhaMolhos de ervas aromáticas picadas: cerefólio, cebolinho e coentros


Preparação:

Lave muito bem os cogumelos, um a um. Enxugue-os com um pano e vá fatiando os cogumelos enquanto aquece o azeite numa panela larga e grande. Com o azeite quente, junte-lhe as chalotas (ou a cebola grande) picadas e deixe cozinhar brandamente por uns minutos, sem deixar queimar nada.

Junte os cogumelos e salpique-os de sal. Vão parecer demasiados cogumelos mas não se preocupe – é mesmo assim. Levante o lume por 2 minutos para começar a sangrar a água dos cogumelos. Baixe o lume e tape. Mexa ocasionalmente. Verá que os cogumelos encolhem muito e ficam mais escuros.

Após uns 5 minutos esprema para a panela o sumo de limão, deixe reduzir um pouco, e junte o caldo de galinha, já quente. Levante fervura, e deixe em lume médio por 10 minutos, remexendo com a colher de pau. Junte as natas suavemente enquanto tritura tudo com a varinha mágica.

Para o creme de ervas, bata um pouco as natas, e junte as ervas picadas. Bata de novo, apenas por 5 a 10 segundos, para encorpar as natas e misturar os ingredientes.

Sobre o caldo de galinha, tenho de dizer que à falta de galinhas, usei 1,1 litros de água, 1 caldo knorr, e verduras tiradas do frigorífico: cebola, cenoura, alho francês e de temperos deitei sal, pimenta, e louro. Deixei cozer por meia hora e filtrei com o passador.

Sirva a sopa com uma colher creme de natas no centro e decore com mais algumas ervas.

03 setembro 2007


Num destes fins-de-semana apeteceu-me fazer pasta. Fui à procura de receitas e encontrei uma do Jamie Oliver (do livro 'Cook With Jamie') que me pareceu interessante. Não a segui religiosamente devido à disponibilidade (ou falta dela) de alguns ingredientes - por exemplo, o original não tinha salva e sim manjericão. De qualquer forma, o resultado final foi muito interessante. Este prato tem uma mistura de sabores (o tomate, o toque de canela logo no refogado inicial, o sabor forte da salva frita, o atum e o limão) que resulta mesmo muito bem.

A salva encontra-se facilmente à venda no Continente, pelo menos aqui em Lisboa (já o avental que tenho na foto que ilustra a receita é mais exclusivo...).


Ingredientes (4 pessoas):
800g de tomate chucha
600g de atum em lata
500g de penne
2 chalotas
2 malaguetas vermelhas
2 colheres de chá de canela em pó
salva (1 molho)
2 limões
queijo parmesão ou grana padano
azeite
manteiga
sal
pimenta

Preparação:
Comece por preparar os diversos ingredientes: pele os tomates e corte-os em quartos, corte as chalotas em pedaços pequenos, abra a malagueta, retirando-lhe todas as sementes, e pique em pedaços. Raspe os limões e esprema o seu sumo, reservando-o. Separe as folhas da salva dos talos, picando estes últimos. Finalmente, rale o queijo e reserve também.

Pegue agora numa frigideira, deite-lhe um pouco de azeite e quando estiver quente deite-lhe as chalotas, a malagueta, a canela e os talos de salva. Deixe cozinhar em lume brando durante cerca de cinco minutos, até as chalotas amolecerem. Neste momento levante o lume, junte os tomates e o atum desfeito e tempere com um pouco de sal. Esmague os tomates com a ajuda da colher-de-pau, deixe ferver e cozinhe por cerca de 20 minutos, mexendo de vez em quando. O tomate deve-se desfazer durante este tempo (pode ir ajudando com a colher-de-pau). Prove e ajuste o tempero se necessário.

Entretanto faça as folhas de salva fritas - coloque uma frigideira pequena ao lume com uma colher pequena de manteiga. Quando estiver quente deite-lhe algumas folhas de salva e deixe fritar até estarem estaladiças. Reserve.

Agora a massa: coloque uma nova panela ao lume com água e sal e coza os penne de acordo com o tempo indicado no pacote. Quando estiverem al dente, deite a pasta escorrida para um recipiente de servir, reservando alguma da água da cozedura. Deite por cima o molho de atum e tomate e junte as folhas de salva fritas. Regue com um fio de azeite e junte-lhe de seguida a raspa e o sumo dos limões e o queijo ralado. Mexa tudo, juntando bem. Se estiver muito seco, deite-lhe um pouco da água da cozedura da massa.

Corrija novamente o tempero se for necessário e sirva imediatamente.

02 setembro 2007

Já há muito tempo que queria prestar uma pequena homenagem ao Chefe Vitor Sobral, fazendo aqui uma das suas receitas, porque ele é sem dúvida o meu modelo. Há uns 5 ou 6 anos fui convidado por uns amigos para participar numas lições de culinária do Vitor Sobral e hoje estou arrependidíssimo de não ter arranjado maneira de ir na altura. Actualmente, o Chefe está no restaurante Terreiro do Paço, onde os preços são pouco convidativos, mas a comida é sem dúvida maravilhosa.

A receita original pede bife do lombo açoriano, mas ontem à noite o talho já não tinha bife do lombo, açoriano ou não, pelo que usei uns bifes da vazia.

Para 4 pessoas:

Bife:
4 bifes do lombo, grossos
40 ml de Azeite virgem extra para cozinhar
Sal q.b.
Pimenta de moinho q.b.

Manteiga de coentros:
180 g de manteiga sem sal
1 dente de alho, laminado
120 ml de vinho branco
30 g de coentros
Sal q.b.
Pimenta de moinho q.b.
Coentros em juliana q.b.

Batatas no sauté:
20 batatas novas, pequenas
1 ramo de tomilho
1 dente de alho, esmagado
Sal fino q.b.
4 a 6 colheres de sopa de azeite
60 a 80 g de manteiga sem sal
Sal marinho


Faça primeiro a manteiga e as batatas.

Para a manteiga de coentros, escalde os coentros em água a ferver, arrefeça de imediato em água e gelo, escorra bem e reserve. Prepare um fundo num pouco da manteiga com o alho laminado, molhe com vinho branco e deixe ferver um pouco. Baixe o lume e junte a restante manteiga cortada em cubos, pouco a pouco, sem deixar ferver para não cortar o molho. Junte os coentros a um pouco deste molho e triture bem. Adicione o restante molho e envolva bem. Tempere com sal e pimenta. Este molho, que junta coentros, vinho, manteiga e alho, apresenta um sabor a lembrar as amêijoas à Bulhão Pato.

Para as batatas no sauté, coloque-as com a pele num tacho e cubra com água fria, a que juntará o tomilho, o alho e sal. Tape em lume alto e deixe ferver. Reduza o lume, e cozinhe as batatas sem fervura por uns 15 a 20 minutos, testando-as com a ponta da faca. Não as deixe muito passadas.

Corte as batatas ao meio (ou às fatias se as batatas forem maiores). Deite 2 a 3 colheres de azeite na frigideira, espalhe as batatas e tempere-as com sal fino. Deixe-as adquirir um dourado bonito antes de as virar, o que deve demorar uns 3 a 4 minutos. Vire-as, tempere com sal outra vez e deixe também dourar. Junte bastantes pequenos cubos de manteiga à frigideira, nos pequenos espaços entre as batatas, e veja a manteiga a levantar uma bela espuma, enquanto abana levemente a frigideira. Deixe a manteiga ganhar cor e retire as batatas, que devem ficar um pouco estaladiças. Repita mais uma vez para acabar as batatas que ainda não estavam salteadas.

Para os bifes, aqueça 3 a 4 colheres de sopa de azeite numa frigideira. Tempere os bifes com sal e pimenta (eu ainda juntei um alho esmagado ao azeite, por hábito) e sele-os em lume forte.

Monte, deitando algum molho num prato raso, centrando o bife, e colocando as batatas por cima.

A receita do Vitor Sobral não incluía as batatas, mas ficam muito bem.

31 agosto 2007

Já não sei como dei pela primeira vez com a escrita da Elvira, mas sei que por inacreditável que pareça, cheguei primeiro à versão francesa do seu famoso blogue. E deliciei-me, como qualquer pessoa que lá chega, mas aquilo era intrigante! Então ela é portuguesa, residente em Portugal, mas tem um blogue em francês? A juntar às delícias da culinária, vinha o mistério de quem era aquela cozinheira, que história de vida seria aquela. Estava eu em finais de 2006 e experimentei então uma receita que tinha uma bela foto: os muffins choc’orange. Em francês tudo aquilo parecia poético: (...) Mmmmhhh... le mélange chocolat-orange...! le chocolat concassé (...) Mélanger délicatement (...), enfim, a água subia na boca e lá fui fazer os ditos muffins para estrear umas formas de silicone compradas no Lidl. Quentinhos, são uma delícia. A receita copiada da Elvira é a seguinte:

Ingredientes para 8-10 unidades

- 3 chávenas* de farinha para bolos com fermento
- 1 chávena de açúcar
- 1 boa pitada de sal fino
- 2 ovos
- 1 chávena de leite
- 1/2 chávena de óleo
- 2 colheres (sopa) de raspa de casca de laranja
- 180 g de chocolate preto (barra) picado grosseiramente
- 1 colher (sopa) de aguardente velha
- 1 colher (sopa) de sumo de laranja
- óleo e farinha q.b.

* 1 chávena = 1 boião de iogurte

Preparação

Pré-aquecer o forno a 190ºC. Untar forminhas com um bocadinho de óleo e polvilhar com farinha. Reservar.

Bater muito bem a farinha com o açúcar, o sal, os ovos, o leite e o óleo até obter uma massa homogénea.

Juntar a raspa de laranja, o chocolate picado, a aguardente e o sumo de laranja. Envolver delicadamente com o auxílio de uma colher de pau.

Distribuir a massa pelas forminhas até aos 2/3. Levar a cozer a 190ºC no meio do forno por aproximadamente 20 minutos.

Deixar amornar um pouco e desenformar delicadamente sobre uma grelha. Servir os muffins mornos ou frios, mas eu prefiro mornos.

29 agosto 2007

É uma pequena brincadeira, mas a sandwich Delfim foi a minha única criação culinária neste período de férias, e foi criada ao pequeno-almoço. Aborrecido com a comida matinal, a imaginação espevitou e voilá: sandes Delfim, em honra do hotel. A sandes como a fazia no hotel era uma fatia de pão de sementes, barrada com mel, 4 fatias pequenas de tomate chucha e 2 fatias de queijo flamengo por cima (para não sujar os dedos com tomate e mel). Ficou surpreendentemente agradável. A frescura do tomate contrapunha o adocicado do mel, e o queijo era... bom para não sujar as mãos. Na foto vê-se o que fiz em casa, já com uma sandes de sementes, em que tentei com queijo da Ilha, que se revelou demasiado forte.

Para 1 pessoa:

1 fatia de pão escuro ou de sementes
1 colher de sopa de mel
4 fatias de meio centímetro de tomate chucha
2 fatias de queijo flamengo de barra

Barre a fatia de pão com mel e sobreponha o tomate e o queijo.

21 agosto 2007


Por vezes as coisas mais simples são as que resultam melhor. Esta sobremesa é um bom exemplo - não é difícil, faz-se num instante, e é uma óptima forma de terminar um jantar com amigos. A receita foi 'roubada' à minha irmã e adaptada até à forma que lhe dou hoje. Os ingredientes não têm quantidades certas - faz-se a olho, consoante o gosto de cada um.


Ingredientes aproximados (4 pessoas):
Gelado de nata (ou de outro sabor, mas com nata resulta muito bem)
Frutos silvestres congelados (ou naturais, mas é mais fácil encontrá-los congelados)
2 paus de canela
1 colher de chá de açúcar amarelo
vinho do Porto
folhas de hortelã


Preparação:
Coloque uma boa quantidade de frutos silvestres num pequeno tacho (deite a olho, consoante a quantidade que vai querer dar a cada pessoa - ou consoante a gula respectiva...). Deite-lhe um pouquinho de vinho do Porto e junte os paus de canela, a hortelã e o açúcar amarelo (na verdade, o açúcar é opcional; eu costumo pôr, mas sou um guloso de primeira...). Leve a lume médio, mexendo de vez em quando - à medida que vão fervendo, alguns dos frutos desfazem-se e ajudam a engrossar o molho.

Aproveite para colocar duas bolas de gelado em taças ou pratos. Assim que os frutos estiverem no ponto (não demora muito, apenas alguns minutos ao lume), deite-os sobre o gelado em cada um dos pratos.

Sirva imediatamente!

07 agosto 2007


Experimentei estes camarões (receita retirada da Saberes & Sabores) e saiu um belo prato, ideal para uma refeição fresca de Verão.

Ingredientes (4 pessoas):
600 g de camarões descascados (calibre 20/30)
1 limão
gengibre
1 malagueta verde fresca
2 pepinos
150g de tomate-cereja
1 iogurte natural açucarado
40 g de margarina
8 a 10 folhas de hortelã
3 a 4 colheres de sopa de óleo
2 colheres de sopa de whisky
1 colher de café de cominhos
sal
coentros

Preparação:
Comece por temperar os camarões com sal. Coloque-os num recipiente e regue com o óleo, o whisky e o sumo de meio limão. Deixe a marinar enquanto prepara o molho.

Para o molho, comece por pelar o gengibre. De seguida rale-o e esprema o sumo para dentro do copo da varinha mágica. Pegue na malagueta, corte-a ao meio, retire as sementes e corte em pedaços, deitando-os também no copo. Finalmente, junte os cominhos, a hortelã e o iogurte natural. Tempere tudo com um pouco de sal e triture com a varinha mágica. Reserve.

Leve uma frigideira ao lume e derreta nela a margarina. Assim que estiver quente, coloque os camarões e vá mexendo de vez em quando. Deite-lhes a marinada e o sumo da restante metade de limão.

Enquanto os camarões fritam, lave os pepinos e os tomates-cereja. Corte os pepinos em cubos e abra os tomates ao meio. Misture e coloque no centro dos pratos de servir. Assim que os camarões estiverem prontos, coloque-os por cima e regue tudo com o molho de iogurte.

Pique algumas folhas de coentros para colocar por cima - sirva apenas assim ou com arroz solto a acompanhar.

31 julho 2007


Esta receita saiu numa Saberes & Sabores há talvez uns dois anos e tornou-se uma das receitas preferidas em minha casa. Não sei onde pus a revista e não posso por isso garantir que ainda faça o prato tal e qual vem na receita original - já é feito completamente de memória, e já se sabe que por vezes a memória não é de confiança... Mas pelo menos o prato fica bom assim, que é o importante.


Preparação (4 pessoas):
4 peitos de frango
1 farinheira
100g cogumelos frescos
100g tâmaras secas
mostarda
vinho do Porto
azeite
sal
pimenta


Preparação:
Comece por cortar finamente os cogumelos e as tâmaras, reservando separadamente. Tire a pele à farinheira e desfaça-a em pedaços grandes. Coloque de seguida um pouco de azeite numa frigideira e leve a lume médio. Quando estiver quente deite-lhe os cogumelos e deixe cozinhar um pouco, juntando de seguida a farinheira. Enquanto vai cozinhando, vá esmagando a farinheira com a colher-de-pau, e misture-a bem com os cogumelos. Por fim, junte as tâmaras e continue a misturar tudo muito bem com a colher-de-pau. Passados uns minutos retire do lume e reserve. Mantenha a frigideira - ainda vai ser precisa.

Pegue agora nos peitos de frango e abra-os de lado, como se abrisse um pão para fazer uma sandes (não separe totalmente as metades, abra só o suficiente para colocar o recheio dentro). Coloque uma porção do recheio de farinheira, cogumelos e tâmaras dentro de cada peito (se necessário use palitos para manter os peitos fechados após recheados). Barre os peitinhos com mostarda de ambos os lados, tempere com sal e pimenta moída na altura e leve-os ao lume na mesma frigideira na qual preparou o recheio, aproveitando para os salpicar com um pouco de vinho do Porto.

Assim que estiverem prontos, retire e sirva (podem ser acompanhados com arroz, salada, ou qualquer outro acompanhamento que prefira).

30 julho 2007


Desde que provei uma sopa de melancia num restaurante em Varsóvia que fiquei com vontade de experimentar algo parecido. Não é uma sopa vulgar - pode ser vista como um refresco ou uma espécie de sumo; mas é muito agradável para começar uma refeição, ainda para mais com um tempo quente como o que se tem feito sentir ultimamente.
Para fazer a sopa andei a investigar várias receitas na Internet. Tirei ideias de algumas, usei o que me lembrava da sopa que comi e saiu assim. Estava bem agradável - muito fresca, como convém.

Ingredientes (2 pessoas):
2 chávenas de melancia cortada em pedaços (sem casca nem pevides)
1 limão
1 cm de gengibre
vinho branco
1 colher de sopa de açúcar amarelo
hortelã


Preparação:
Comece por colocar num pequeno tacho o gengibre cortado em pedaços pequenos, a raspa da casca do limão e o açúcar amarelo. Aqueça em lume médio durante 30 segundos a um minuto. Junte o sumo do limão e deixe aquecer durante mais um pouquinho. Retire do lume.

Deite os pedaços de melancia num copo misturador. Faça passar o conteúdo do tacho por um passador para dentro do copo misturador. Junte um pouquinho de vinho branco (eu deitei a olho, seria talvez um quarto de copo - não deite demasiado para não tornar o sabor demasiado forte) e algumas folhas de hortelã. Misture tudo muito bem (quanto mais tempo misturar menos espessa fica a sopa - vá espreitando para ver se está no seu 'ponto'). No final prove - se necessário corrija o açúcar.

Coloque a sopa no frigorífico algum tempo antes de ir para a mesa e sirva bem fresca!
 
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