03 fevereiro 2008

Fiz pela primeira vez esta sobremesa rapidíssima. Juntamente com o bolo de chocolate em 5 minutos, é uma sobremesa de última hora. Aprendi a receita num workshop no Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações, e resolvi experimentar em casa. Ficou quase bom – o pudim é saboroso mas ficou feinho, coitado…

A culpa é minha, que acabei por lhe dar demasiado tempo de microondas (ao fim dos 4 minutos deixei por mais 2…) o que lhe deu este aspecto espapaçado e esburacado. Depois, a gula fez com que o servisse demasiado depressa, quando devia ter ficado a esfriar um pouco.

Receita mais simples é difícil.

Ingredientes:

3 ovos grandes
250 ml de leite meio gordo ou gordo
3 colheres de sopa de açúcar
Algumas gotas de extracto de baunilha (opcional)

Caramelo líquido q.b.

Preparação:

Bata um pouco os 3 ovos com o açúcar. Junte o leite e as gotas de extracto de baunilha, se gostar. Deite o caramelo líquido no fundo de uma forma e verta a mistura por cima. Leve ao microondas por 4 minutos na potência máxima. Sirva frio.

Se ao fim dos 4 minutos ficar ainda um pouco líquido, avance mais 40 segundos ou 1 minuto. Mais tempo e o pudim começa a ferver, deixando grandes buracos de vapor como se vê na imagem.

Eu não tinha extracto de baunilha, mas tinha vagem de baunilha, pelo que cortei um pouco e deitei as sementes de baunilha no pudim – são os pontinhos negros na imagem. Sabe bem melhor que os pudim flan artificiais, e é mais rápido. Recomendo.

18 janeiro 2008

Por vezes peço uma posta de salmão com 15 cms de espessura. As peixeiras não gostam muito porque têm de ir buscar um salmão inteiro ou quase para me darem a minha posta de 15 cms, mas ganho 2 coisas: uma excelente posta para fazer lombos de salmão e peixe mais fresco.

Chegado a casa é tempo de abrir a posta ao meio para ficar com 2 grandes lombos, ainda com espinhas e pele. Escamo muito bem a pele com uma faca e tempero com limão ou lima, e preparo-me para iniciar a receita. É uma receita com um pequeno truque, em que primeiro levo o salmão a grelhar numa frigideira e depois vai ao forno para acabar de cozinhar. Retém melhor os sucos do peixe (detesto salmão cozinhado em excesso – fica seco) e sendo um lombo grosso fica bem passado por dentro.
Preparação
Corte batatas em cubos. Lave os bróculos. Leve a cozer em água com sal.

Escame os lombos de salmão e leve ao lume numa frigideira com um fio de azeite, e temperado com sal. É uma posta pesada – vá abanando a frigideira com frequência para garantir que não se está a pegar. Quando repassar mais de 1 dedo de altura, vire a posta. Ligue a grelha do forno.

Para uma posta de 3 dedos de altura, deve ter agora um dedo de salmão cru no centro. Leve à grelha do forno, por uns minutos, num prato de barro ou numa frigideira própria, enquanto finaliza as batatas.

Corte a Vaqueiro em cubos e aqueça num wok. Despeje por cima as batatas e os bróculos, devidamente escorridos de água. Deixe as batatas alourar ligeiramente no pecado da gordura saborosa.

Espreite o salmão – ligeiramente tostado por cima, e já todo cozinhado – e retire-o do forno.

Sirva deitando 2 golpes de molho de soja sobre o peixe, e regando generosamente com sumo de meia lima por cada prato. Perfume com raspas de um grão de noz-moscada.

Peixe suculento, com aromas orientais da lima, noz-moscada e molho de soja, que se desfaz em lascas quando pressionado com um garfo - saboroso.



Ingredientes:

1 lombo de salmão (na verdade, meia posta de 15 cms);
400 g de batatas
150 g de bróculos
70 g de Vaqueiro
2 a 3 limas
Sal
Azeite
Molho de soja
Noz-moscada em grão

15 janeiro 2008

Hoje é dia 15 de Janeiro, o que significa que o Cozinha com Tomates faz anos. Começámos há precisamente um ano atrás, com uns cogumelos recheados - parece por isso apropriado que hoje, 60 receitas depois, haja sopa de cogumelos!...).

Obrigado a todos os que por cá vão passando com maior ou menor regularidade - tem sido uma bela experiência. A continuar, obviamente. :)
Inspirado noutra sopa de cogumelos, fiz uma versão mais leve (sem natas) e com mais sabores da terra: castanhas e batatas. Tornou-se assim uma sopa que nos lembra o inverno e este tempo chuvoso.

Para rematar a apresentação, substituí as natas batidas com cerefólio, cebolinho e coentros por apenas queijo da ilha, ralado.

A sopa fica menos aveludada e adocicada (trocar natas por batatas não podia ser neutro, não é?) mas é mais simples de preparar, tornando-se viável como sopa para o dia-a-dia, e muito mais light.

Preparação:

Lave muito bem os cogumelos, um a um. Enxugue-os com um pano e vá fatiando os cogumelos enquanto aquece o azeite numa panela larga e grande. Com o azeite quente, junte-lhe as chalotas (ou a cebola grande) picadas e deixe cozinhar brandamente por uns minutos, sem deixar queimar nada. Junte os cogumelos e salpique-os de sal. Vão parecer demasiados cogumelos mas não se preocupe – é mesmo assim. Levante o lume por 2 minutos para começar a sangrar a água dos cogumelos. Baixe o lume e tape. Mexa ocasionalmente. Verá que os cogumelos encolhem muito e ficam mais escuros.

Coza à parte as batatas, com alguma cenoura, alho francês, castanhas, pimenta, e sal, e meio cubo de caldo de legumes, se gostar de reforçar sabores.

Após uns 5 minutos esprema para a panela o sumo de limão, deixe reduzir um pouco, e junte o caldo de galinha, já quente. Levante fervura, e deixe em lume médio por 10 minutos, remexendo com a colher de pau. Junte as batatas e alguma água da sua cozedura e triture tudo com a varinha mágica. Triture muito bem, para eliminar qualquer granularidade da batata. Junte água da cozedura até que a sopa fique apenas levemente espessa.

Sirva com queijo da ilha, ralado. Para ralar bem o queijo da ilha convém que já tenha secado alguns dias no frigorífico.

Confesso que o sabor das castanhas pouco se notou. De uma próxima vez, irei usar castanhas assadas, para que tenham mais sabor. Por fim, não abuse do limão, que dá um travo ácido à sopa. Eu aprecio imenso, mas nem toda a gente gostou… :(

Para a sopa:

300 g de cogumelos
100 ml de azeite
2 chalotas (ou uma cebola média, picada finamente)
1 dente de alho, finamente fatiados
Sumo de meio limão
1 litro de caldo de legumes (água da cozedura das batatas com vários legumes)
1 dúzia de castanhas peladas
500 g de batatas
50 g de manteiga
Sal marinho q.b.
Pimenta q.b.

05 janeiro 2008


A sopa Żurek (pronuncia-se 'Júrek') é um dos pratos mais populares da cozinha polaca. É uma sopa bastante completa, perfeita para os dias mais frios, e com um sabor único, graças ao kwas, que não é mais do que farinha de centeio deixada a azedar em água durante uns dias (não se assustem com a descrição - a sopa tem um ligeiro travo amargo, mas não é demasiado forte; na verdade o sabor é muito agradável - e reconfortante). Como qualquer bom prato tradicional, há tantas receitas de Żurek quantos os cozinheiros. A que se segue é a minha, feita a partir de várias que encontrei pela Internet. Saiu bastante bem - já nem foi preciso comer mais nada ao jantar.


Ingredientes (2 pessoas):

Para o kwas:
37,5g de farinha de centeio integral
300ml de água

Para a sopa:
625ml de água
1 cubo de caldo de legumes
200ml de kwas
1 salsicha fresca
1 ovo
cogumelos secos
1/4 de cebola grande
1 folha de louro
1 dente de alho
2 colheres de sopa farinha
sal
pimenta
manjerona seca (ou, em alternativa, orégãos)

Uma sopa Żurek tem de ser planeada com antecedência, devido ao kwas, que demora 5 dias a preparar. Na Polónia é possível comprar em qualquer supermercado garrafas de kwas já feito, mas em Portugal tem mesmo que ser preparado à moda antiga. Para tal, comece por ferver a água. De seguida, coloque a farinha de centeio num recipiente não metálico (uma caixa de plástico ou um boião de vidro servem bem). Deite-lhe só um pouco de água quente e misture até obter uma papa. Deite de seguida o resto da água, misture bem, tape o recipiente com um pano e guarde num local seco durante uns 5 dias. É normal que sinta um leve cheiro a azedo vindo do recipiente durante este tempo - o kwas serve para isso mesmo, para dar um travo amargo à sopa.

Passados os 5 dias é provável que se tenha formado algum bolor à superfície da água - retire-o com cuidado. Filtre de seguida o líquido por um passador para um novo recipiente, e o kwas estará pronto a usar.

Agora a sopa propriamente dita - comece por preparar os ingredientes: coloque uma mão-cheia de cogumelos secos numa taça com água a ferver e deixe-os absorver a água durante uns minutos (não deite fora a água!). Aproveite para picar a cebola e esmagar o dente de alho. Entretanto, ponha a cozer em água o ovo e a salsicha fresca (em tachos separados). Assim que o ovo estiver cozido, descasque-o e reserve. Quanto à salsicha, retire-a quando estiver cozida, corte-a em pedaços pequenos e reserve também.

Aqueça numa panela a água com o cubo de caldo de legumes. Deixe ferver e vá mexendo para desfazer o cubo. Assim que estiver desfeito, junte a cebola picada, a folha de louro partida em pedaços e a salsicha. Deixe ferver durante uns minutos.

De seguida, junte os cogumelos, deitando também um pouco da água onde os deixou de molho. Junte o kwas e o alho esmagado. Tempere nesta altura com sal e pimenta (prove para acertar o tempero). Entretanto, coloque as duas colheres de farinha numa taça pequena e desfaça-as num pouco de água. Junte à sopa, para engrossar. Deixe ferver mais uns minutos.

Para servir, comece por cortar o ovo cozido a meio e deite uma metade em cada um dos pratos. Sirva a sopa por cima e termine polvilhando com manjerona seca. Smacznego!

17 dezembro 2007

Muito inesperadamente, jantei ostras.

Hoje, enquanto mandava arranjar o tamboril no supermercado, olhei para as ostras metidas entre as douradas de aquicultura e uns camarões cozidos, e pensei que deviam ser caríssimas. Afinal, eram a 5 euros o quilo. Pensei então que já estariam velhas, talvez mesmo estragadas, porque no fundo sou português de gema e desconfio logo de tanta esmola.

Lá comprei o quilo que ainda havia, e deixei-as no frigorífico. Só à noite arranjei tempo para as saborear, frias, com umas meras 4 a 5 gotas de limão por ostra. Deliciosas. Sabem a mar, a oceano, a águas azuis e frias, um prazer. Comi 10!

Preparação:

Não há receita, porque foram comidas cruas, com as ditas gotas de limão, mas deixo algumas recomendações para a sua abertura.

Recorri ao meu livro de sushi, onde lá estavam as explicações essenciais para me orientar. Usei um pano de cozinha dobrado várias vezes para entalar a ostra no meio do pano, firmando tudo com a mão esquerda. Com a direita, encaixei a lâmina da faca de legumes (lâmina curta) na junção traseira da ostra, e com jeito, paciência e pouca força, forcei a lâmina a entrar. Cortei o pé musculoso da ostra e retirei a concha de cima, mais plana. Cortei de seguida o músculo que liga a ostra à concha de baixo, e deitei-lhe as gotas de limão.

Acompanhei com cerveja, que não havia champanhe, e no fim comi uns cubinhos de ananás seco, para contrastar com o sabor intensamente marinho da ostra.

05 dezembro 2007

O impacto do fondant de chocolate, mais conhecido até por petit gateau, já perdeu a aura de novidade nos restaurantes, desde que se percebeu que a magia do bolinho quente com chocolate derretido lá dentro é apenas uma espécie de mousse de chocolate que vai ao forno por uns 6 a 7 minutos. Mesmo assim, não deixa de ser uma sobremesa de impacto visual, e saborosa.

Partilho aqui uma receita feita na casa da amiga Carla. Há muitas variantes da receita, mas esta posso dizer que ficou boa.


Ingredientes:

200 grs de chocolate de culinária
200 grs de manteiga sem sal
70 grs de farinha
3 gemas de ovo
4 ovos
80 grs de açúcar

Preparação:

Escolha chocolate com elevada percentagem de cacau: acima de 70%. Parta o chocolate em pedaços, e leve a lume brando com a manteiga, mexendo até formar um creme homogéneo.

Deite numa tigela e junte a farinha e as gemas de ovo. Mexa.

À parte, misture os ovos inteiros com o açúcar e bata muito bem. Misture com o preparado anterior.

Ligue o forno a 180º e unte as formas com manteiga e farinha. Use formas de queques, por exemplo, e encha-as a ¾ no máximo. Leve ao forno por 6 a 7 minutos.

A massa vai crescer no forno e terá um aspecto resistente por fora. Desligue o forno e abra a porta por 1 minuto. Deixe repousar fora do forno por 3 a 5 minutos. Se tudo correu bem, a massa cozeu só por fora, deixando o interior perfeitamente líquido.

Sirva de imediato, com uma bola de gelado. Polvilhe com açúcar fino, se apreciar.

29 novembro 2007

Como já disse noutra ocasião, risotto é um dos pratos que mais gosto de fazer. Neste fim-de-semana resolvi experimentar uma receita diferente, retirada do livro "Cook With Jamie", do chef Jamie Oliver. É um risotto muito agradável, com o sabor doce da maçã a fazer um bom contraste com a força do gorgonzola.


Ingredientes (4 pessoas):
300g de arroz arborio ou carnaroli
1dl de vinho branco
1,5l de caldo de galinha (ou de legumes)
1 cebola (ou chalota) picada
1 maçã
100g de queijo gorgonzola
50g de queijo chèvre
queijo parmesão (ou grana padano) ralado
nozes
azeite
1 noz de manteiga
sal, pimenta


Preparação:
A regra fundamental para fazer um risotto é preparar todos os ingredientes antes de começar a cozinhar, dado que o risotto obriga-nos a estar constantemente a mexer o arroz, e por isso não nos dá tempo para preparar seja o que for enquanto o arroz coze. Assim, comece por preparar o caldo de galinha (ou legumes) num tachinho. Enquanto o caldo vai aquecendo, descasque a maçã, corte-a aos cubos e regue com um pouco de sumo de limão para não oxidar. Aproveite também para picar a cebola (ou chalota), para desfazer o gorgonzola e o chèvre em pedaços, para ralar o parmesão e para partir as nozes.

Assim que tiver tudo pronto, leve uma panela alta a lume médio com um pouco de azeite e deite-lhe a cebola. Quando estiver dourada, deite o arroz e mexa durante um pouquinho, para o envolver bem no azeite e na cebola. Deite o vinho branco e vá mexendo sempre. Assim que o vinho evaporar, deite uma colher do caldo que preparou anteriormente. Vá mexendo sempre até o caldo evaporar - e nessa altura deite outra colher. Vá repetido este processo, deitando a colher de caldo, esperando que evapore, e sem nunca se esquecer de mexer constantemente o arroz (é fundamental para evitar que o arroz pegue). Prepare-se para ainda estar algum tempo ao fogão...

Quase no final da cozedura, junte um pouquinho de sal e pimenta. Não é preciso muito, porque os queijos têm um sabor forte que não precisa de grandes temperos.

Quando o arroz estiver no ponto, desligue o lume e junte-lhe a noz de manteiga, o parmesão ralado e os pedaços de maçã, gorgonzola e chèvre. Tape a panela e espere cerca de um minuto, para que os queijos derretam e se fundam bem com o arroz. Neste minuto, aproveite para aquecer as nozes partidas em pedaços numa pequena frigideira.

E agora é só servir - eu gosto de ralar parmesão para os pratos antes de lhes deitar o risotto (para mim, o parmesão nunca é demais...). Espalhe as nozes sobre o risotto e deite um fio de azeite por cima de tudo. Sirva imediatamente.

25 novembro 2007

Tinha umas maçãs e umas pêras a mais e queria fazer uma sobremesa. Ao folhear os livros de cozinha que tenho em casa, parei na página com a receita de Tiramisù. Não é uma sobremesa que leve frutas, mas... porque não? Resolvi arriscar uma adaptação, substituindo os habituais palitos la reine por fatias finas de maçã e pêra e pedaços de nozes picadas. Saiu esta variação, que resulta bastante bem.


Ingredientes (4 pessoas):
2 maçãs
3 pêras
3 ovos grandes
100g de açúcar
250g de queijo mascarpone
nozes picadas
1 colher de sopa de açúcar amrelo
canela
cacau em pó


Preparação:
Comece por descascar as maçãs e as pêras. Retire-lhes os caroços e corte-as em fatias finas. Coloque as fatias num pirex, polvilhe com o açúcar amarelo e com canela (a gosto). Leve ao forno por uns bons minutos (com cuidado para não deixar queimar o fundo).

De seguida, parta os ovos, separando as gemas das claras em tigelas separadas. Junte metade da quantidade de açúcar às gemas e bata até ficar em creme. Junte o queijo mascarpone e continue a bater até obter uma mistura cremosa.

Bata também as claras com a batedeira até fazerem espuma. Junte-lhes o resto do açúcar e continue a bater até estarem bastante espessas. Junte-as cuidadosamente ao creme de mascarpone.

Pegue agora no recipiente onde vai servir o Tiramisù. Faça uma primeira camada com fatias de maçã e pêra e espalhe por cima algumas nozes picadas. De seguida, deite uma camada de creme de mascarpone. Faça mais uma camada de fruta e nozes e termine com mais uma de creme de mascarpone (dependendo do tamanho da forma, poderá alternar outras camadas, mas termine sempre com uma de creme). Polvilhe com cacau em pó e leve ao frigorífico.

Sirva fresco.

11 novembro 2007

Há mais de 20 anos aprendi uma receita de panquecas, e foi o meu truque de cozinha por anos a fio. Eram umas panquecas a atirar para o enfarinhado, mas bastante razoáveis. Entretanto, desencantei uma receita mais interessante, que apresento aqui. Fazer panquecas é trabalho de fim-de-semana frio. E não é pouco trabalho – as panquecas exigem muito tempo à frente do fogão, mas a família adora.


Ingredientes

250 grs de farinha
3 colheres de chá de fermento em pó
½ colher de chá de sal fino
½ colher de chá de canela em pó
60 grs de açúcar
4 ovos inteiros grandes
500 ml de leite
100 grs de manteiga sem sal, amolecida
Algumas gotas de extracto de baunilha (opcional)


Peneire a farinha e junte-lhe o fermento, o açucar, o sal e a canela. À parte, bata bem as gemas até engrossarem, e junte a pouco e pouco o leite e a manteiga derretida (fria, para não talhar as gemas). Junte lentamente a mistura das gemas e leite à farinha, para fazer uma massa uniforme sem grumos. Junte o extracto de baunilha ou outro, se gostar. Bata as claras em castelo com 1 colher de açúcar. Envolva na massa. A massa deve ficar razoavelmente espessa. Se escorrer muito as panquecas não ficam altas e fofas.

Aqueça uma frigideira anti-aderente em lume médio. Ponha um pouco de óleo ou de Vaqueiro, limpe o excesso com um guardanapo de papel. Deite uma concha mal cheia de massa na frigideira, e deixe dourar a parte de baixo. Leva uns 2 minutos e a primeira panqueca nunca me fica tão boa como as seguintes. Vire para alourar brevemente o outro lado da panqueca. Se tiver aros de cozinha use-os na frigideira para fazer panquecas perfeitamente redondas e um pouco mais altas.

As panquecas da fotografia ficaram com a massa mais líquida do que o habitual, pelo que estão um pouco baixas para o meu gosto.
Sirva ainda quentes com doces variados. Eu aprecio muito com compota de maçã (do Lidl) e canela.
 
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